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Informe sobre acessibilidade nos trens da Supervia gera repercussão entre militantes, autoridades e a imprensa O informativo do IBDD do dia 12 de agosto denunciou a concessionária de transporte público do Rio de Janeiro que, mesmo sem oferecer condições de acessibilidade, apoiou a exposição itinerante “Para Todos -O Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil”, financiada pela Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República. Após a publicação do texto, o Instituto foi procurado para a realização de reportagens em veículos de comunicação, e recebeu emails com comentários de militantes do segmento e de leitores do Informe. A curadora do evento Vera Trota, em reportagem da Agência Brasil, afirmou que “não sabia que apenas duas estações do sistema de trens fluminense são adaptadas” e releva o problema ao declarar que “o fato de a gente colocar a exposição em uma das duas únicas estações no Rio de Janeiro que são acessíveis é uma questão até de publicizar o quanto as outras não são”. Não é o que acredita o cadeirante Claudilson de Souza, que critica a posição da curadoria, em comentário por email: “Como assim? Vejo que a lógica é outra: realizar a exposição, mesmo com apenas duas estações acessíveis, é uma tentativa de publicizar o quanto as outras são, e que a SuperVia é uma empresa que se preocupa com a questão”, analisa, inconformado com a postura da concessionária de tentar promover uma imagem inexistente de compromisso com a causa. Para Marcio Aguiar, membro do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONADE), a falta de acessibilidade nos trens da empresa reflete o descaso com que o assunto é tratado pelo Governo do Estado. “A atual gestão acabou com a Coordenadoria de Políticas para Pessoas com Deficiências, criada por Lei Estadual, e rebaixou, por Decreto, para uma Superintendência sem recursos e sem pessoal para tocar as políticas públicas voltadas para o segmento”, denuncia. Ele também lembra que, apesar disso, o Rio de Janeiro será palco de dois grandes eventos internacionais. “Uma pesquisa recente mostrou que o Rio é a penúltima capital do país em acessibilidade. Como poderemos receber as Olimpíadas e a Copa do Mundo?”, questiona. |
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